mayo 30, 2007
Homem Comum - Colaboración desde Portugal
HOMEM COMUM
Jorge Humberto
Jorge Humberto
Que cena bonita e idílica esta que meus
olhos vêem. Correndo para os braços
dos filhos pais chamam-lhes de seus,
e perdem-se entre carinhos e abraços.
Ah, não ser eu assim, e ter também alguém
a quem chamar de seu, depois de um dia
de trabalho… mas eu sou de ninguém –
Enquanto lá fora a noite prazenteira se ia.
Oh, fado meu, que me tiraste toda a alegria,
miserável se fez o dia em que te conheci.
E o embaraço roubou-me o que se fazia,
certo e desenvolto, quando do mais alto
de mim, para me perder no mundo parti,
não me achando mais tomei-me de assalto.
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